Eu Sou Dessa forma, E Você?

27 Nov 2018 03:44
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<h1>5 Maneiras F&aacute;cil De Obter Dinheiro Com O YouTube</h1>

<p>Pela exposi&ccedil;&atilde;o sobre isso Dries van Noten no Mus&eacute;e des Arts D&eacute;coratifs de Paris existe um filme que re&uacute;ne sequ&ecirc;ncias de 20 anos de seus desfiles —um &quot;supercut&quot;, no jarg&atilde;o online. Numa visita &agrave; exibi&ccedil;&atilde;o um tempo atr&aacute;s, Van Noten indicava com acenos de cabe&ccedil;a teu reconhecimento de momentos memor&aacute;veis: modelos masculinos pedalando bicicletas, mulheres caminhando por sobre o assunto uma imensa mesa de jantar. Mas o que mais se destacava eram as fantasmag&oacute;ricas luzes brancas iluminando os rostos de pessoas da audi&ecirc;ncia em alguns de seus desfiles mais recentes —os smartphones dos espectadores, apontou o estilista.</p>

<p>Os fot&oacute;grafos profissionais posicionados nos tablados com vis&atilde;o ampla da passarela nesta hora representam somente uma fra&ccedil;&atilde;o das pessoas que disputam furiosamente o direito de documentar cada roupa, acess&oacute;rio e pe&ccedil;a do epis&oacute;dio. Quase todos os espectadores dos desfiles, da primeira fila aos que assistem em p&eacute; l&aacute; no fundo, neste instante chegam com seus celulares nas m&atilde;os e teu aplicativo do Instagram aberto.</p>

<p>Essa &eacute; a moda na era do Instagram, um per&iacute;odo inspirador no qual a m&iacute;dia digital est&aacute; mudando a forma na qual as roupas s&atilde;o apresentadas e mesmo a maneira pela qual s&atilde;o desenhadas. Inquestionavelmente, o advento da m&iacute;dia digital alterou a as regras da moda, diz o estilista Alexander Wang. A m&iacute;dia digital tamb&eacute;m mudou a forma na qual a moda &eacute; reportada, consumida e compartilhada. As publica&ccedil;&otilde;es e web sites especializados que no passado eram os autom&oacute;veis primordiais para a cobertura das cole&ccedil;&otilde;es tiveram seu territ&oacute;rio invadido por operadores individuais. Eva Chen, editora-chefe da &quot;Lucky&quot;. Keith Baptista, s&oacute;cio diretor da Prodject, ag&ecirc;ncia de fabrica&ccedil;&atilde;o que produz desfiles para consumidores como Wang, Giorgio Armani e Ralph Lauren. Construir uma experi&ecirc;ncia &uacute;nica —e por defini&ccedil;&atilde;o compartilh&aacute;vel— pros mal acostumados espectadores de desfiles tornou-se parcela da incumb&ecirc;ncia obrigat&oacute;ria dos estilistas.</p>

<p>Os desfiles s&atilde;o concebidos pra deslumbrar n&atilde;o s&oacute; os presentes mas os seus seguidores. 10 milh&otilde;es, e dura menos de 10 minutos. Poucos desfiles podem concorrer com os da Chanel em termos de exageros teatrais. Contudo a companhia estabeleceu um modelo desafiador at&eacute; para ela mesma, em fevereiro, ao erigir um enorme supermercado com prateleiras repletas de cem 1000 produtos falsos, montados na Chanel pro evento.</p>

<p>Na se&ccedil;&atilde;o de carnes, como por exemplo, os presuntos tinham o r&oacute;tulo &quot;Jambon Cambon&quot;, uma fonte ao nome da estrada na qual a Chanel mant&eacute;m seus escrit&oacute;rios e uma loja. Antes do desfile, os espectadores podiam passear pelos corredores, registrando selfies, antes que as modelos, empurrando carrinhos de hipermercado pelas passarelas, os enchessem de produtos. O fervor foi tamanho que a cole&ccedil;&atilde;o mesma foi um pouco eclipsada. N&atilde;o s&atilde;o s&oacute; as grifes maiores que pensam vasto.</p>

<p>Wang adquiriu reputa&ccedil;&atilde;o como promotor de espet&aacute;culos que tratam com simpatia a rede social. Em fevereiro, seu desfile foi encerrado por modelos de apar&ecirc;ncia rob&oacute;tica girando sobre uma plataforma, durante o tempo que ondas de ar aquecido mudavam a cor de seus trajes sens&iacute;veis &agrave; temperatura —um momento que parecia concebido principlamente pro Instagram. A aten&ccedil;&atilde;o que a m&iacute;dia digital de imediato recebe vai al&eacute;m da cenografia e da montagem de desfiles.</p>

<p>Ela bem como come&ccedil;ou a influenciar o desenho de diversas cole&ccedil;&otilde;es, dizem estilistas e cr&iacute;ticos. Tiziana Cardini, diretora de moda da La Rinascente, uma cadeia de lojas de departamentos de Mil&atilde;o e colaboradora da &quot;Vogue&quot; italiana, percebeu a transforma&ccedil;&atilde;o. Perguntada sobre o motivo pra essa finalidade, ela responde: &quot;Foi a Internet; ela claramente mudou a linguagem&quot;. Os jovens editores tamb&eacute;m foram condicionados a ponderar em moda no plano chapado de uma tela digital. Ed Filipowski, presidente de rela&ccedil;&otilde;es com a m&iacute;dia da KCD. Ser&aacute; que foi essa tend&ecirc;ncia que Rei Kawakubo, a oracular guru da Comme des Gar&ccedil;ons, satirizou —ou celebrou? — com tua cole&ccedil;&atilde;o do outono de 2012, que consistia de roupas de feltro achatadas como roupas de bonecas de papel?</p>
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<p>As altera&ccedil;&otilde;es causadas pela tela plana t&ecirc;m potenciais lados negativos. Ainda que abundantes estilistas tenham mencionado a intelig&ecirc;ncia dos usu&aacute;rios do Instagram pra capturar um paradigma de bem mais &acirc;ngulos do que no passado, os detalhes mais intrincados do corte e constru&ccedil;&atilde;o desaparecem no momento em que capturados em apenas duas dimens&otilde;es. Ocasi&otilde;es que s&atilde;o capazes de ser inspiradoras ao vivo muitas vezes n&atilde;o s&atilde;o tratadas com a devida justi&ccedil;a na tela.</p>

<p>A cole&ccedil;&atilde;o de outono de Junya Watanabe, toda preta (uma cor notoriamente penoso de fotografar), era composta por pe&ccedil;as de v&aacute;rios tecidos costurados juntos, formando um patchwork. Pela tela, as nuan&ccedil;as v&aacute;rias vezes n&atilde;o aparecem. A couture, que depende de trabalho de detalhe, poder&aacute; sofrer ainda mais. Raf Simons, da Dior, &agrave; revista &quot;Interview&quot;.</p>

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